domingo, 31 de julho de 2011

Doce e amargo


Estranha a sensação de amargo que me chega ao paladar, como se desse uma trinca num limão verde ainda com casca. É como uma dor de cabeça, sabemos que eventualmente deve passsar, mas quando? Deixo a "nautilus" arrumada na capa, já há tanto tempo que quase me esqueço que a deixei mal estacionada ao lado do fato. O meu informal comboio que trabalha a cabeça de fósforo está no quarto, a descansar e a envelhecer ao som de "TVês", a pedir por uma volta á rua, como um cão faz depois de um dia fechado em casa, só para tirar a ferrugem dos rolamentos. Apenas o tridente de 4 metros de poseidon vai tendo a satisfação de não ter pó e proteger a pintura já coçada por pequenos anzóis, rochas e a falta de cuidado do dono.
Amanhã é o grande dia, o dia em que posso tirar o azedo da boca e voltar a agarrar em tudo!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Tempos de mudança


Mudam-se os tempos, crescem novas vontades. Crescem novas vontades mas nao apagam as antigas, apenas nos criam a saudade e a vontade dentro de nós para poder conciliar tudo com o pouco tempo que nos resta. De tempos a tempos descobrimos algo novo, algo simplesmente embriagante que nos envolve e abraça como a calma e irresponsabilidade de uma droga. São estes pequenos prazeres e luxos da vida que nos fazem sentir bem connosco, com o próximo e com o que nos rodeia.
Várias vezes dou comigo a fazer castelos no ar, pricipalmente quando a monotonia rotineira nos assalta e rouba o tempo, o nosso precioso pouco tempo, pois todo aquele que dedicamos a obrigações e compromissos, aproxima-nos cada vez mais dos nossos "pequenos prezeres". E se pudesse-mos largar tudo e voar para um local onde apenas os nossos sonhos e gostos fossem a nossa prioridade? Até lá vamos provando opequeno sabor do que gostamos...